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Os Riscos Reais de Contratos Mal Elaborados (ou Inexistentes)

Os Riscos Reais de Contratos Mal Elaborados (ou Inexistentes)

Os Riscos Reais de Contratos Mal Elaborados (ou Inexistentes)

É comum que muitas pessoas e empresas procurem um advogado apenas quando o problema já se materializou — seja por meio de uma disputa judicial, um prejuízo financeiro ou a ruptura de uma relação comercial.

Entretanto, o que poucos percebem é que a grande maioria desses conflitos poderia ser evitada com a simples formalização de um contrato bem estruturado.

Contratos não são meros formalismos: eles funcionam como instrumentos essenciais para definir obrigações, direitos, prazos, penalidades e garantias, conferindo segurança jurídica às relações interpessoais, empresariais ou patrimoniais.

A seguir, ilustramos quatro casos reais que evidenciam os prejuízos causados pela ausência de contratos ou por documentos redigidos de forma inadequada — e como a atuação preventiva de um advogado poderia ter evitado danos significativos.

Caso 1: Sociedade Empresarial sem Contrato

Duas pessoas decidiram abrir uma empresa juntas, baseando-se exclusivamente na confiança mútua e em um acordo verbal. Nenhum contrato social foi formalizado adequadamente.

Após um ano de operação:

Consequência: a sociedade foi desfeita de maneira litigiosa, com prejuízos financeiros e emocionais para ambos, além de um processo judicial que se estendeu por anos.

Um contrato social bem redigido — com cláusulas claras — teria garantido previsibilidade e estabilidade à relação societária.

Caso 2: Contrato de Locação Inexistente

Um proprietário decidiu alugar um imóvel para um conhecido, sem formalizar contrato por escrito.

Consequência: Sem contrato, o processo de despejo foi longo e complexo, dificultando a recuperação do imóvel e dos prejuízos sofridos.

Um contrato de locação completo e registrado teria permitido a adoção de medidas legais rápidas, como o despejo por falta de pagamento, protegendo o patrimônio do locador.

Caso 3: Prestação de Serviços sem Garantias

Uma prestadora de serviços foi contratada para executar um projeto. A entrega foi realizada conforme combinado, mas nenhum contrato foi firmado.

Consequência: O cliente desapareceu e o pagamento nunca foi efetuado. A cobrança judicial foi possível, mas lenta e incerta, devido à falta de documentação.

A elaboração de um contrato de prestação de serviços com cláusulas claras sobre prazos, penalidades, condições de pagamento e reconhecimento de entrega teria facilitado a cobrança e, possivelmente, evitado o inadimplemento.

Caso 4: Obra Residencial sem Contrato

Uma pessoa contratou informalmente um pedreiro para realizar uma reforma em sua residência. Nenhum contrato foi assinado.

Consequência: A obra foi interrompida diversas vezes, os custos dobraram e surgiram disputas sobre a qualidade e a responsabilidade pelos serviços.

Um contrato de empreitada bem estruturado definiria escopo, prazos, obrigações das partes, materiais utilizados e eventuais garantias, protegendo o contratante e evitando litígios.

Considerações Finais

Todos os exemplos acima demonstram um ponto em comum: a ausência de um contrato adequado compromete a segurança jurídica das relações e expõe as partes a riscos desnecessários.

Contratar um advogado para elaborar ou revisar contratos não deve ser visto como um custo, mas sim como um investimento em prevenção e estabilidade. Um instrumento contratual bem elaborado:

Contratos não representam desconfiança, mas sim responsabilidade e proteção mútua.

Em um cenário cada vez mais complexo e competitivo, a prevenção é essencial para qualquer pessoa ou empresa que deseje evitar prejuízos e litígios prolongados.

Um contrato bem redigido hoje pode evitar grandes problemas no futuro.


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